Numa noite qualquer, num lugar obscuro o poeta escreve seus lamentos e lamúrias sem nenhum pudor. Os amores fracassados, dizeres desperdiçados e fazeres fracassados. Enquanto ele se limita em seu dito universo particular, pessoas afora fazem diversas coisas que nenhuma mente sozinha seria capaz de imaginar. Sendo, que a maioria, estaria dormindo.
Tristes histórias de um coração desmantelado são contadas por dedos hábeis e uma mente ávida. Um quarto pequeno, apagado, quase sufocador tinha apenas um foco de luz. Chama amarelada, dançante aguçava a imaginação daquele mero pensador. Os sentimentos provocados, as sensações. Ódio, amor, êxtase, medo, agonia. Tudo misturado e sentido em uma simples idealização do que acontece no profundo id deste ser.
De longe ouve-se onomatopéias seguidas em um ritmo interminável, criadas por um objeto antiquado coberto por teclas e cheio de folhas de papel. Um barulho quase enlouquecedor. Parece que o ritmo das tecladas aumenta de acordo com as batidas do coração deste inepto ser. E no clímax desta sinfonia, quando a seqüência parece não poder ir mais rápido há uma parada súbita, seguida por apenas mais três sons, que indicam três letras, no rodapé da página, quase escondida, uma palavra: Fim.
Agora, no fim dessa história, pergunto à quem lê. O que é real?
Tristes histórias de um coração desmantelado são contadas por dedos hábeis e uma mente ávida. Um quarto pequeno, apagado, quase sufocador tinha apenas um foco de luz. Chama amarelada, dançante aguçava a imaginação daquele mero pensador. Os sentimentos provocados, as sensações. Ódio, amor, êxtase, medo, agonia. Tudo misturado e sentido em uma simples idealização do que acontece no profundo id deste ser.
De longe ouve-se onomatopéias seguidas em um ritmo interminável, criadas por um objeto antiquado coberto por teclas e cheio de folhas de papel. Um barulho quase enlouquecedor. Parece que o ritmo das tecladas aumenta de acordo com as batidas do coração deste inepto ser. E no clímax desta sinfonia, quando a seqüência parece não poder ir mais rápido há uma parada súbita, seguida por apenas mais três sons, que indicam três letras, no rodapé da página, quase escondida, uma palavra: Fim.
Agora, no fim dessa história, pergunto à quem lê. O que é real?
Gabriel Vitor Tortejada
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