04 setembro, 2008

Na sombra da morte

Algo inevitável,
O último suspiro em busca
Do descanso eterno.

Para quê chorar por quem se foi,
Gostarias que chorassem por ti?
Gostarias de ver quem gostas sofrendo?

Não achas egoísmo
Não querer que alguém se liberte de ti?
Independente de credo,
Alguém foi para um lugar melhor.

Não tentes adivinhar, descobrir.
Já há o suficiente nesta vida para desvendar,
Por que privar-se daquele frio na barriga,
Da ansiedade pelo desconhecido?

Levante-se alma dolente,
Apesar de doloroso és uma lição,
Aquela que todos devemos aprender,
Após cativar, descativar.

Gabriel Vitor Tortejada

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