Não há mais aquele céu estrelado.
A brisa limpa? Não mais.
A troca do esplendor azul,
Pelo amargo cinza.
Sem mais amor nos corações;
Só desprezo e desgosto.
Esperança? Não mais.
Apenas almas doentes;
Em um ritual rotineiro e ilusório.
Dor sem igual demonstrada,
Pelos rostos pálidos e amargos,
O cansaço dos sedentos por liberdade,
O ódio dos que procuram quietude.
Buzinas, alarmes, apitos, músicas, loucura!
Cada um vivendo uma morte lenta,
Em meio à uma selva de concreto e metal,
Procurando sempre o descanso eterno,
Então lembra-se que vive,
E foge a todo custo.
Na página em branco da minha alma,
Escrevo o que fui, sou e sempre serei;
O que foi, és e serás.
Escrevo o que nunca vai se apagar:
Que uma vida digna de nossa morte,
Nunca vamos alcançar.
Gabriel Vitor Tortejada
2 comentários:
"Cada um vivendo uma morte lenta,"
fabuloso!
te linkei, para q mais pessoas tenham acesso a esse teu talento!
tu escreve bem guri!
;)
será tuudo isso escrito aí em cima verdade..??!! ^^"
uahsuahsuahsuahsuhasuh...
"o Tortinha é poeta, não é Tortinha..?!!"
palavras do Emmanuel... \o/
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