Hoje, sexta-feira, acordei de luto. E esse sentimento se resume em apenas uma coisa, abrir mão de tudo o que eu estava habituado. Aqueles longos 11 anos de escola acabaram, as paredes estão se abrindo e não tenho mais onde me apoiar, há um mundo novo lá fora inteiro para mim.
Primeiramente achei que não iria ficar triste, mas o medo me inverteu isso de maneira extraordinária e me aproximou de algo que eu nunca havia sentido antes. O amor. Não qualquer amor, o amor incondicional. Antigamente olhava para as pessoas com desgosto, não gostava de pessoas. Mas é impressionante como podemos nos apegar com alguém que nem ao menos conversávamos.
O medo me lembrou que já tenho 17 anos e desperdicei grande parte de minha vida em besteiras, agora olho para todos na rua com certa afeição. Que invenção fantástica do acaso que somos, não é mesmo? Sempre fui, como dizemos, o pentelho. As pessoas tinham que aprender a gostar de mim. Vejo agora que tenho a necessidade de me tornar um novo eu, finalmente algo perto do que podemos chamar de um homem.
Essa sensação de confusão, medo, insegurança e amor inebriante me segue até agora, não consigo exatamente descrever como me sinto. Só sei algo: É confuso. Digo que não afetará a minha boa e velha maneira pessimista de ver o mundo, sei quais são os instintos do ser humano, mas existem alguns que se tornam maravilhosos e outros o nosso vício. Amigos são pessoas que levam consigo nossos costumes, nossos hábitos e sentimentos. E nós, os deles.
Muitos daqueles jovens com quem estudei os piores três anos da minha vida, no colégio, e os melhores três, como pessoa, sei que não verei mais, e por isso meu luto. Mas posso dizer que vou levá-los comigo pelo resto da minha vida, assim como me levarão também. Em grande parte, esses me tornaram uma pessoa melhor e, sem eles, pretendo melhorar da mesma maneira, me apegando ao que me ensinaram.
Primeiramente achei que não iria ficar triste, mas o medo me inverteu isso de maneira extraordinária e me aproximou de algo que eu nunca havia sentido antes. O amor. Não qualquer amor, o amor incondicional. Antigamente olhava para as pessoas com desgosto, não gostava de pessoas. Mas é impressionante como podemos nos apegar com alguém que nem ao menos conversávamos.
O medo me lembrou que já tenho 17 anos e desperdicei grande parte de minha vida em besteiras, agora olho para todos na rua com certa afeição. Que invenção fantástica do acaso que somos, não é mesmo? Sempre fui, como dizemos, o pentelho. As pessoas tinham que aprender a gostar de mim. Vejo agora que tenho a necessidade de me tornar um novo eu, finalmente algo perto do que podemos chamar de um homem.
Essa sensação de confusão, medo, insegurança e amor inebriante me segue até agora, não consigo exatamente descrever como me sinto. Só sei algo: É confuso. Digo que não afetará a minha boa e velha maneira pessimista de ver o mundo, sei quais são os instintos do ser humano, mas existem alguns que se tornam maravilhosos e outros o nosso vício. Amigos são pessoas que levam consigo nossos costumes, nossos hábitos e sentimentos. E nós, os deles.
Muitos daqueles jovens com quem estudei os piores três anos da minha vida, no colégio, e os melhores três, como pessoa, sei que não verei mais, e por isso meu luto. Mas posso dizer que vou levá-los comigo pelo resto da minha vida, assim como me levarão também. Em grande parte, esses me tornaram uma pessoa melhor e, sem eles, pretendo melhorar da mesma maneira, me apegando ao que me ensinaram.
3 comentários:
Quem muito olha o passado esquece o presente e não tem um futuro. Lembra?
Meu caro, é um momento da vida. Os momentos passam. Ontem era eu, com essas indagações/dúvidas, hoje é você. O eu que sou hoje é o resultado do que fui ontem, mais as experiências que o durante (aquele interregno que separa o ontem do hoje) me trouxeram.
Coragem e bola para a frente. Você há-de vencer.
Abraços sinceros do João
Brigada pela parte que me toca..
Sentirei falta, alguns dias, do pentelho...
Isabela
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