23 fevereiro, 2009

Inconstância no Refúgio

Naquela solidão quente e úmida,
Sentimentos completos de serenidade
Acumulavam-se no ar.

O sol batia quente,
Sensações inconstantes emergiam
Desse repleto e quieto limbo.

Seu coração batia em tom de poesia,
Mas, em severo mundo, não havia meios de escrevê-la.
Achaste, entretando.

Não sentia-se o mesmo,
Não procurava mais a escuridão,
Da dor, sentia-se liberto.

Deveria ser euforia do momento,
Conforto seria sua salvaguarda?
Até que na próxima,
Voltaria às suas musas e sua perdição.

Gabriel Vitor Tortejada

Um comentário:

Anônimo disse...

Gostei das palavras '.'
no poema você descreve paz...e coloca "inconstância" e "refúgio" no título...um paradoxo muito bonito =]