Que de acordo com um de meus mestres,
É uma mulher sem razão.
Aquela que sente o que sinto,
Que quer o que quero.
Aquela que de cega nada tem,
Mas ainda não vê.
Que anseia o fogo que sentes,
Mas não sabe o que vê.
Quer falta de ar, dor,
Daquelas que só o rubro dá.
A que me traz certezas e dúvidas,
Diz-me de razão e paixão.
Uma de minhas musas,
Aquela que me acalma.
Mata e descobre minh’alma,
Destrói meus conceitos,
Desbanca minhas palavras,
Queima-me de calor.
A insegurança bate outra vez,
Será essa a sensação que ela sente?
Será isso que vai me tirar do lugar?
Será que isso me tirará do conforto de minha razão?
O vazio me mostra o que sinto e vejo,
O vazio me mostra o que sou e o que és,
O vazio me mostra o que devo fazer, e
O vazio me mostra que simplesmente não farei.
Quem confia no vazio?
Gabriel Vitor Tortejada
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