As mortas lembranças que me assombravam há tempos voltaram como uma faca em meu peito. Tentei me livrar de minhas mazelas e dores, mas elas me perseguem até que eu consiga reparar no que eu errei. O fato é, está tudo para trás, de que maneira meu eu interior espera que eu consiga reparar o erro, falhei em física milhares de vezes para poder construir uma máquina do tempo.
Não foi essa a primeira vez que o arrepio vem quando ouço essa música, o diferente é que essa vez foi mais fraco, mas é tão amargo quanto antes. Todos os infinitos vermes escondidos em meu ser se remexem ao tocar daquela simples música boba e infantil, mas que de alguma maneira se grudou ao meu ser como um verme rastejante e sugador. Sugador de sonhos.
Seguir em frente realmente não foi difícil, o problema foi esquecer. Nem mudar foi, as mudanças foram feitas e efetivadas, mas de vez em quando a jeito imaturo e irritante vem a tona. O que digo é que preciso me ocupar, livrei-me das mentiras e aboli as insinuações. Agora só me restam duas máscaras e delas não abrirei mão.
É complicado escrever algo tão claro e conciso em uma papel sabendo que minha assinatura estará lá no rodapé, mas as palavras eram muitas para versos e versos são pouco rudes e diretos como a maneira de escrever que eu procurei aqui. Não é que foi de pura inspiração que escrevi essas palavras, mas é que precisava derramar um pouco no papel e não existe nada em que eu seja melhor escrevendo do que eu mesmo.
Sim, o início era uma preparação para a ficção, mas se encaixou demais comigo. Ou será que é ficção, ou será um eu-lírico de uma personagem oculta, um heterônimo ganhando vida ou um pseudônimo escondendo um novo eu? Não sei, não caberá ao meu julgamento mas sim ao julgamento do leitor. Afinal, uma folha de papel em branco pode significar muito mais do que apenas uma folha de papel em branco, imagine com palavras nela.
Ando pelas ruas dessa cidade olhando para corpos para todos os lados, pessoas mortas que andam e falam, que não se dão conta de sua deprimente pseudo-vida. Mas às vezes podemos pensar neles como sortudos já que quem sabe, sente e quem sente, se machuca. Não querendo entrar no lugar comum e entrando da mesma maneira, é possível que o ditado popular seja mesmo uma verdade: “A ignorância é uma bênção”.
Caro leitor, se achar uma sequer linha cronológica nesse vômito de pensamentos jogados em papel considere-se com sorte, por que eu realmente preciso de uma organização em meus pensamentos, quem saiba assim eu consigo entendê-los.
Não foi essa a primeira vez que o arrepio vem quando ouço essa música, o diferente é que essa vez foi mais fraco, mas é tão amargo quanto antes. Todos os infinitos vermes escondidos em meu ser se remexem ao tocar daquela simples música boba e infantil, mas que de alguma maneira se grudou ao meu ser como um verme rastejante e sugador. Sugador de sonhos.
Seguir em frente realmente não foi difícil, o problema foi esquecer. Nem mudar foi, as mudanças foram feitas e efetivadas, mas de vez em quando a jeito imaturo e irritante vem a tona. O que digo é que preciso me ocupar, livrei-me das mentiras e aboli as insinuações. Agora só me restam duas máscaras e delas não abrirei mão.
É complicado escrever algo tão claro e conciso em uma papel sabendo que minha assinatura estará lá no rodapé, mas as palavras eram muitas para versos e versos são pouco rudes e diretos como a maneira de escrever que eu procurei aqui. Não é que foi de pura inspiração que escrevi essas palavras, mas é que precisava derramar um pouco no papel e não existe nada em que eu seja melhor escrevendo do que eu mesmo.
Sim, o início era uma preparação para a ficção, mas se encaixou demais comigo. Ou será que é ficção, ou será um eu-lírico de uma personagem oculta, um heterônimo ganhando vida ou um pseudônimo escondendo um novo eu? Não sei, não caberá ao meu julgamento mas sim ao julgamento do leitor. Afinal, uma folha de papel em branco pode significar muito mais do que apenas uma folha de papel em branco, imagine com palavras nela.
Ando pelas ruas dessa cidade olhando para corpos para todos os lados, pessoas mortas que andam e falam, que não se dão conta de sua deprimente pseudo-vida. Mas às vezes podemos pensar neles como sortudos já que quem sabe, sente e quem sente, se machuca. Não querendo entrar no lugar comum e entrando da mesma maneira, é possível que o ditado popular seja mesmo uma verdade: “A ignorância é uma bênção”.
Caro leitor, se achar uma sequer linha cronológica nesse vômito de pensamentos jogados em papel considere-se com sorte, por que eu realmente preciso de uma organização em meus pensamentos, quem saiba assim eu consigo entendê-los.
Eu
Um comentário:
adorei esse texto... o começo me pareceu cliche, mas as outras linhas foram me induzindo a terminá-lo.. ando querendo escrever coisas assim, mas ando tão sem inspiração!
Vc comentou da sua segunda fase de história, e eu tinha uma de letras pra fazer! Quem sabe a gente se encontra esse ano na FFLCH!
Postar um comentário