26 agosto, 2010

Da Liberdade


Afasta-te de mim, sonhar tão são!
Não mais ao teu olhar tão frio por perto!
De mim a morte queres? És em vão!
Meu amor roubar? Não estejas tão certo.

Ah! Razão injusta que assola meu mundo!
Cansei de pensamentos calculistas,
Do pessimismo que destrói bem fundo
E o que mais machuca, minhas palavras.

Metafísica me atrai como nunca.
Minha frieza, que agora caduca,
Entrego sem piedade para as fúrias!

Sem nenhuma métrica sem sentido,
Esquecerei do coração partido
E irei para as noites enluaradas!


Gabriel Vitor Tortejada & Athina Liane Moraes

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